Compositor: Benito de Jesús
Aturdido e sobrecarregado
Pela dúvida dos ciúmes
Se vê triste no bar
Um boêmio já sem fé
Com os nervos em frangalhos
E chorando sem jeito
Como um louco atormentado
Pela ingrata que foi embora
Sempre acompanhado
Do melhor dos amigos
Que o acompanha e lhe diz
Já chega de bebida
Nada se resolve com choro
Nada se resolve com vinho
Pelo contrário, faz seu coração
Se lembrar muito mais dela
Uma noite, como um louco
Mordeu a taça de vinho
E fez uma borda afiada nela
Que destruiu sua boca
E o sangue que brotava
Confundiu-se com o vinho
E no bar, esse grito
A todos estremeceu
Calma, parceiro
Se eu destroçar a boca
Não se preocupe, é que eu quero
Com o fio dessa taça
Apagar a marca de um beijo
Traiçoeiro que ela me deu
Garçom, me sirva a taça quebrada
Me sirva, porque me destroça
Essa febre de obsessão
Garçom, me sirva a taça quebrada
Quero sangrar, gota a gota
O veneno do seu amor
Garçom, me sirva a taça quebrada
Me sirva, porque me destroça
Essa febre de obsessão
Garçom, me sirva a taça quebrada
Quero sangrar, gota a gota, ha-ha-ha
O veneno do seu amor